O transplante de coração é um procedimento cirúrgico no qual um coração é transplantado para outra pessoa. É considerado a modalidade terapêutica mais eficaz para prolongar significativamente a vida de pessoas com doenças cardíacas em fase terminal. (Foto: reprodução do Instagram)

Cerca de 95% dos receptores de transplantes de coração conseguem realizar exercícios físicos e retomar suas atividades diárias substancialmente melhor do que antes do transplante. Mais de 70% dos receptores de corações transplantados voltam a trabalhar.

No entanto, as pessoas que recebem transplantes de coração necessitam de medicamentos imunossupressores após a cirurgia, e a rejeição do coração transplantado é uma preocupação constante. As infecções são responsáveis por quase metade das mortes após um transplante de coração.

Outra complicação comum é a arteriosclerose, que afeta as artérias coronárias em aproximadamente um quarto dos receptores de transplantes de coração. 

O recorde de tempo de vida com um transplante de coração é de 37 anos.

O principal critério para a realização de um transplante é o tempo de espera na fila. No entanto, existem situações em que o paciente, devido à gravidade de seu quadro, precisa ser priorizado. A idade, por exemplo, não é um critério utilizado para determinar a posição na fila. 

Por outro lado, a necessidade de medicamentos para auxiliar no funcionamento do órgão, como no caso de Faustão, pode ser considerada um fator de prioridade. O tipo sanguíneo e a compatibilidade com o doador são fatores determinantes para a realização do transplante.

Em relação ao tempo médio de vida após um transplante de coração. Alguns pontos importantes do manual sobre o transplante renal sobre o que pode dar errado:

Rejeição: Após o transplante, um dos principais problemas é a rejeição. O sistema imunológico pode identificar o órgão transplantado como estranho e tentar destruí-lo. Para evitar isso, é necessário o uso de medicação imunossupressora por toda a vida.

Infecção: O uso de medicamentos imunossupressores torna o receptor mais suscetível a infecções. Estas podem ser bacterianas, virais, fúngicas, entre outras. É importante a prevenção e tratamento adequado.

Qualidade de Vida: Apesar das recomendações médicas após o transplante, o paciente pode levar uma vida normal. Com o passar do tempo, as restrições diminuem e os cuidados se tornam menores.

O cenário atual dos transplantes no Brasil nos leva a refletir sobre a importância da doação de órgãos. A alta demanda e a longa espera por um órgão compatível evidenciam a necessidade de conscientização da população sobre a doação. Cada doador pode salvar várias vidas, e é fundamental que as pessoas estejam informadas e dispostas a fazer essa escolha.

É essencial que haja investimentos contínuos em infraestrutura e capacitação profissional para que os transplantes ocorram com segurança e eficácia. A medicina avança a passos largos, e com a colaboração de todos, podemos garantir que mais vidas sejam salvas através dos transplantes.

Em conclusão, o transplante de órgãos é uma esperança para muitos, mas também um desafio para o sistema de saúde. A união de esforços entre profissionais da saúde, governantes e a população em geral é crucial para superar esses desafios e garantir uma segunda chance de vida para todos que necessitam.

Ministério da Saúde - Dados sobre a fila de espera para transplantes no Brasil.

UOL VivaBem - Artigo "Quase 66 mil pessoas aguardam transplante no Brasil; 386 esperam coração" de Giulia Fontes.

Wikipedia - Informações gerais sobre transplante de coração.

Globo - Artigo "Transplante de coração: a história da cirurgia inédita que mudou a medicina no Brasil".

São Lucas Copacabana - Artigo "Transplante de coração: como é feito, quem pode fazer e ...".

Saúde Ceará - Artigo "HM alcança a marca de 500 transplantes cardíacos e se ...".