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Neste marco especial, os professores João Oliveira e Beatriz Acampora expressam sua mais profunda gratidão a todos os alunos, clientes e amigos que fizeram parte dessa jornada extraordinária. Foram 22 anos repletos de aprendizado, conexões e transformações. De tantas cidades visitadas aos atendimentos telepresenciais que hoje alcançam pessoas ao redor do mundo, cada etapa foi marcada pela magia do encontro humano. Dizem que o tempo voa, que a viagem pela vida é o verdadeiro objetivo. Para nós, a verdadeira fortuna está em estar com pessoas, nessa troca constante de ideias, emoções e crescimento mútuo.

Obrigado por fazerem parte dessa história. Desejamos a todos um novo ano repleto de prosperidade e realizações. Continuaremos construindo o nosso futuro ao lado de todos aqueles que se aventuram a aprimorar seus talentos e habilidades.

Com carinho, Instituto de Psicologia Ser e Crescer

QUAL A DIFERENÇA ENTRE:
PSICANÁLISE, PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA

A psicanálise, a psicologia e a psiquiatria são três abordagens distintas para o tratamento de problemas de saúde mental e emocional. Estas áreas possuem diferenças em suas bases teóricas, métodos de tratamento e formação profissional. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 970 milhões de pessoas sofrem de algum transtorno mental em todo o mundo (Vigo et al., 2016). Estudos indicam que, em média, 33% das pessoas com problemas de saúde mental buscam ajuda profissional (Andrade et al., 2014), e cada uma dessas abordagens apresenta resultados estatísticos distintos.

A psicanálise é uma abordagem desenvolvida por Sigmund Freud no final do século XIX e início do século XX. Baseia-se na ideia de que os conflitos inconscientes são a causa dos problemas psicológicos e emocionais (Freud, 1917). O tratamento psicanalítico busca trazer à consciência esses conflitos e ajudar o paciente a desenvolver mecanismos mais saudáveis de lidar com eles (Shedler, 2010).

A psicologia é uma ciência mais ampla que estuda o comportamento humano e os processos mentais. Existem várias abordagens dentro da psicologia, como a terapia cognitivo-comportamental, a terapia humanista, a abordagem com hipnose clínica e a terapia sistêmica, entre outras. Cada abordagem possui teorias e técnicas específicas para o tratamento de problemas de saúde mental e emocional (Hunsley & Lee, 2007).

A psiquiatria é uma especialidade médica focada no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais e emocionais. Os psiquiatras são médicos que, após a formação em medicina, se especializam em psiquiatria e podem prescrever medicamentos e realizar intervenções biológicas, como a terapia eletroconvulsiva, para tratar problemas de saúde mental (Kaplan & Sadock, 2017).

As formações profissionais em cada uma dessas áreas são diferentes. Para se tornar um psicanalista, é necessário cursar um programa de formação específico em psicanálise, que pode durar de 2 a 4 anos, o exercício da psicanálise é livre no Brasil, não é regulamentada e não está vinculada a Conselhos ou a Órgão ProfissionalJá os psicólogos possuem formação em psicologia, um curso superior que dura em média 5 anos, e podem se especializar em diferentes abordagens terapêuticas. Os psiquiatras, por sua vez, completam a graduação em medicina (6 anos), seguida por uma residência médica em psiquiatria, que pode durar de 3 a 4 anos.

CASES DE SUCESSO em tratamentos utilizando cada uma das abordagens mencionadas, com as respectivas citações científicas:

Como poderá ser observado nos exemplos, cada uma dessas abordagens possui casos de sucesso no tratamento de diferentes problemas psicológicos e psiquiátricos. A psicanálise, a psicologia e a psiquiatria atuam de maneiras distintas, mas todas buscam ajudar as pessoas a superar dificuldades emocionais e comportamentais.

É importante ressaltar que os casos de sucesso apresentados aqui não são exaustivos e não cobrem todos os possíveis transtornos ou problemas que podem ser tratados por essas abordagens. Além disso, vale lembrar que cada indivíduo é único e pode responder de maneira diferente ao tratamento, de forma que uma abordagem que funciona para uma pessoa pode não ser a melhor opção para outra.

A interação entre profissionais de diferentes áreas é fundamental para garantir uma abordagem integrada e personalizada no tratamento de problemas de saúde mental. O compartilhamento de conhecimentos e experiências entre psicanalistas, psicólogos e psiquiatras pode enriquecer a prática clínica e melhorar os resultados do tratamento.

Em conclusão, a psicanálise, a psicologia e a psiquiatria são abordagens distintas para o tratamento de problemas de saúde mental. Cada uma delas possui uma base teórica e metodológica diferente, e cada uma delas pode ser mais adequada para determinados problemas ou situações. O sucesso do tratamento depende, em grande parte, da adequação da abordagem escolhida às necessidades e características individuais do paciente. 

A busca por tratamento é uma decisão pessoal e deve ser tomada considerando-se as informações disponíveis e a orientação dos profissionais de saúde mental. O diálogo aberto e a colaboração entre pacientes e profissionais são essenciais para o sucesso do tratamento. O perfil da abordagem vai depender da natureza do problema, da gravidade dos sintomas e das preferências pessoais do paciente. Cabe aos profissionais de saúde mental colaborarem entre si para fornecer o melhor tratamento possível, adaptando as intervenções às necessidades de cada indivíduo.

PSICANÁLISE

- 1 - Psicanálise - Caso de sucesso no tratamento de depressão (Fonagy, P., Roth, A., & Higgit, A. (1995). Eficácia da psicanálise para transtornos psicológicos. Archives of General Psychiatry, 52(8), 650-659).

No estudo de Fonagy, Roth e Higgit (1995), os autores examinaram a eficácia da psicanálise no tratamento de transtornos psicológicos, incluindo a depressão. O estudo foi realizado com uma abordagem sistemática, analisando diversos ensaios clínicos controlados e randomizados que investigaram a eficácia da psicanálise em comparação com outras abordagens terapêuticas e com grupos de controle.

Os resultados deste estudo indicaram que a psicanálise pode ser eficaz no tratamento da depressão, em especial quando comparada a outras modalidades de tratamento e à ausência de tratamento. Os autores enfatizaram a importância de considerar a psicanálise como uma opção de tratamento válida, especialmente para casos de depressão crônica e quando outros tratamentos não apresentaram resultados satisfatórios.

- 2 - Psicanálise - Caso de sucesso no tratamento de transtorno de personalidade borderline (Bateman & Fonagy, 2000)

No estudo de Bateman e Fonagy (2000), os autores investigaram a eficácia da terapia psicodinâmica mentalização-baseada (MBT), uma abordagem derivada da psicanálise, no tratamento do transtorno de personalidade borderline. A MBT foi desenvolvida especificamente para abordar as dificuldades de regulação emocional e relacionamento interpessoal que são características desse transtorno.

O estudo foi realizado com um grupo de pacientes diagnosticados com transtorno de personalidade borderline, que foram acompanhados por 18 meses. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo que recebeu a terapia MBT e outro que recebeu tratamento padrão (não estruturado).

Os resultados mostraram que os pacientes submetidos à terapia MBT apresentaram melhorias significativas em comparação com o grupo de tratamento padrão. As melhorias incluíram redução dos sintomas borderline, diminuição das taxas de suicídio e automutilação, e melhorias na qualidade de vida, funcionamento social e capacidade de manter emprego.

- 3 - Psicanálise - Caso de sucesso no tratamento de fobia social (Leichsenring et al., 2013)

No estudo de Leichsenring et al. (2013), os autores investigaram a eficácia da terapia psicanalítica a longo prazo (LTPP) no tratamento de fobia social, também conhecida como transtorno de ansiedade social. A fobia social é caracterizada por um medo intenso e persistente de situações sociais, nas quais a pessoa teme ser avaliada negativamente ou humilhada.

O estudo foi realizado com pacientes diagnosticados com fobia social, que foram divididos em dois grupos: um grupo que recebeu LTPP e outro grupo que recebeu terapia cognitivo-comportamental (TCC), que é uma abordagem terapêutica amplamente utilizada e comprovada no tratamento de transtornos de ansiedade. Os participantes foram acompanhados durante um período de 10 meses e os resultados foram comparados entre os dois grupos.

Os resultados do estudo mostraram que ambos os grupos apresentaram melhorias significativas nos sintomas de fobia social. No entanto, o grupo que recebeu LTPP apresentou maior redução nos sintomas e maior melhoria no funcionamento social em comparação com o grupo que recebeu TCC. Os autores sugerem então que a terapia psicanalítica a longo prazo pode ser uma opção eficaz no tratamento da fobia social, especialmente para pacientes que não respondem adequadamente à TCC ou a outras abordagens terapêuticas de curto prazo.

PSICOLOGIA

- 1 - Psicologia - Terapia cognitivo-comportamental para tratamento da ansiedade generalizada (Butler et al., 2006)

No estudo de Butler et al. (2006), os autores investigaram a eficácia da terapia cognitivo-comportamental (TCC) no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG). O TAG é caracterizado por preocupações excessivas, incontroláveis e persistentes em relação a uma série de eventos ou atividades, acompanhadas de sintomas físicos, como tensão muscular, fadiga e dificuldade de concentração.

O estudo foi uma revisão sistemática e meta-análise que analisou os resultados de diversos ensaios clínicos controlados e randomizados, comparando a eficácia da TCC com outros tratamentos, como terapias farmacológicas, outras abordagens psicoterapêuticas e grupos de controle que não receberam tratamento.

Ficou claro que a TCC é eficaz no tratamento do TAG, apresentando melhorias significativas na redução dos sintomas de ansiedade e preocupação, além de melhorias no funcionamento global dos pacientes. A TCC mostrou-se superior às outras abordagens de tratamento, com exceção dos tratamentos farmacológicos, que apresentaram resultados comparáveis.

- 2 - Psicologia - Terapia humanista para o tratamento do luto (MacKinnon et al., 2013)

No estudo de MacKinnon et al. (2013), os autores investigaram a eficácia da terapia humanista no tratamento do luto, um processo natural e complexo de adaptação à perda de um ente querido. A terapia humanista se baseia na ideia de que cada pessoa possui um potencial inato para o crescimento pessoal e a autorrealização, e enfatiza a importância da empatia, da aceitação incondicional e da genuinidade na relação terapêutica.

O estudo analisou o impacto de um programa de terapia humanista, chamado "Living with Loss" (Vivendo com a Perda), em um grupo de adultos enlutados. Os participantes foram acompanhados durante um período de 10 semanas e avaliados quanto à intensidade do luto, sintomas de depressão e ansiedade e qualidade de vida.

Os resultados apresentados foram positivos, pois, os participantes que passaram pelo programa de terapia humanista apresentaram melhorias significativas em comparação com um grupo de controle que não recebeu tratamento. As melhorias incluíram redução na intensidade do luto e nos sintomas de depressão e ansiedade, além de aumento na qualidade de vida e bem-estar.

- 3 - Psicologia - Terapia sistêmica para o tratamento de conflitos familiares (Carr, 2009)

No estudo de Carr (2009), o autor investigou a eficácia da terapia sistêmica, também conhecida como terapia familiar, no tratamento de conflitos familiares. A terapia sistêmica aborda os problemas e desafios enfrentados pelos indivíduos no contexto das relações familiares, considerando os padrões de comunicação e interação entre os membros da família.

O estudo foi uma revisão sistemática que analisou os resultados de diversos ensaios clínicos controlados e randomizados, comparando a eficácia da terapia sistêmica com outras abordagens terapêuticas e grupos de controle que não receberam tratamento. Os conflitos familiares abordados no estudo incluíram problemas de comunicação, conflitos conjugais, problemas de comportamento em crianças e adolescentes e problemas relacionados à saúde mental de um ou mais membros da família.

Os resultados da revisão mostraram que a terapia sistêmica é eficaz no tratamento de conflitos familiares, com melhorias significativas na comunicação, na satisfação conjugal e no comportamento das crianças e adolescentes. Além disso, a terapia sistêmica mostrou-se útil na redução dos sintomas de ansiedade e depressão em membros da família que apresentavam problemas de saúde mental.

PSIQUIATRIA

- 1 - Psiquiatria - Uso de medicamentos no tratamento da esquizofrenia (Leucht et al., 2009)

No estudo de Leucht et al. (2009), os autores investigaram a eficácia do uso de medicamentos no tratamento da esquizofrenia. A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave caracterizado por sintomas como alucinações, delírios, discurso desorganizado, comportamento catatônico e déficits cognitivos. O tratamento farmacológico é uma parte essencial do manejo da esquizofrenia, sendo os antipsicóticos o principal tipo de medicamento utilizado.

O pesquisa de Leucht et al. (2009) foi uma revisão sistemática e meta-análise que incluiu estudos controlados e randomizados comparando a eficácia de diferentes antipsicóticos no tratamento da esquizofrenia. Os autores analisaram estudos que avaliaram a eficácia de antipsicóticos de primeira geração (também conhecidos como típicos) e de segunda geração (atípicos) no controle dos sintomas da esquizofrenia e na melhoria do funcionamento global dos pacientes.

Os resultados mostraram que os antipsicóticos, tanto típicos quanto atípicos, foram eficazes no tratamento da esquizofrenia, com reduções significativas nos sintomas positivos (como alucinações e delírios) e negativos (como anedonia e isolamento social). Além disso, os antipsicóticos atípicos apresentaram menor incidência de efeitos colaterais extrapiramidais (como tremores e rigidez muscular) em comparação aos antipsicóticos típicos.

Os autores concluíram que o uso de medicamentos, especialmente antipsicóticos, é uma parte fundamental do tratamento da esquizofrenia e que ambos os tipos de antipsicóticos podem ser eficazes no controle dos sintomas da doença.

- 2 - Psiquiatria - Uso de medicamentos no tratamento do transtorno bipolar (Geddes & Miklowitz, 2013)

No estudo de Geddes e Miklowitz (2013), os autores revisaram a eficácia do uso de medicamentos no tratamento do transtorno bipolar. O transtorno bipolar é uma doença mental caracterizada por alterações extremas de humor, que variam entre episódios de depressão e mania ou hipomania. O tratamento farmacológico é essencial para o manejo do transtorno bipolar, e inclui medicamentos como estabilizadores do humor, antipsicóticos e antidepressivos.

A pesquisa de Geddes e Miklowitz (2013) foi uma revisão da literatura que incluiu estudos controlados e randomizados, bem como estudos observacionais e meta-análises, sobre a eficácia de diferentes medicamentos no tratamento do transtorno bipolar. Os autores analisaram os dados disponíveis sobre o uso de estabilizadores do humor (como lítio, valproato e carbamazepina), antipsicóticos (como a olanzapina e a quetiapina) e antidepressivos (como a fluoxetina e a sertralina) no controle dos episódios de mania, hipomania e depressão, assim como na prevenção de recaídas e na melhoria do funcionamento global dos pacientes.

Os resultados mostraram que os estabilizadores do humor, como o lítio e o valproato, são eficazes no tratamento de episódios de mania e na prevenção de recaídas em pacientes com transtorno bipolar. Além disso, os antipsicóticos atípicos também demonstraram eficácia no tratamento da mania e na prevenção de episódios futuros. Quanto aos episódios depressivos, os autores destacaram que o uso de antidepressivos deve ser feito com cautela, pois há evidências limitadas sobre sua eficácia e há riscos associados à indução de mania ou ciclagem rápida em pacientes com transtorno bipolar.

O estudo concluiu que o uso de medicamentos é fundamental no tratamento do transtorno bipolar e que diferentes classes de medicamentos podem ser eficazes no controle dos sintomas e na prevenção de recaídas.

- 3 - Psiquiatria - Uso de medicamentos no tratamento da depressão (Cipriani et al., 2018)

No estudo de Cipriani et al. (2018), os autores investigaram a eficácia do uso de medicamentos no tratamento da depressão. A depressão é um transtorno psiquiátrico comum e incapacitante, caracterizado por sintomas como tristeza persistente, perda de interesse ou prazer nas atividades diárias, alterações no sono e apetite, fadiga e dificuldade de concentração. O tratamento farmacológico é uma parte fundamental do manejo da depressão, sendo os antidepressivos o principal tipo de medicamento utilizado.

A pesquisa de Cipriani et al. (2018) foi uma revisão sistemática e meta-análise que incluiu estudos controlados e randomizados comparando a eficácia e aceitabilidade de diferentes antidepressivos no tratamento da depressão em adultos. Os autores analisaram dados de 522 ensaios clínicos que envolviam mais de 116.000 participantes e 21 tipos diferentes de antidepressivos, incluindo inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como a fluoxetina e a sertralina, e antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina e a nortriptilina.

No final, ficou claro que todos os antidepressivos incluídos na análise foram mais eficazes do que o placebo no tratamento da depressão em adultos. Além disso, algumas diferenças na eficácia e aceitabilidade foram observadas entre os diferentes tipos de antidepressivos. Por exemplo, os ISRSs e os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSNs), como a venlafaxina e a duloxetina, apresentaram melhor aceitabilidade e menor risco de interrupção do tratamento devido a efeitos colaterais em comparação aos antidepressivos tricíclicos.

A conclusão do estudo é que o uso de medicamentos antidepressivos é eficaz no tratamento da depressão em adultos e que diferentes classes de antidepressivos podem ser mais ou menos adequadas dependendo das características individuais do paciente e da natureza do transtorno.

MAIS ALGUNS CASES COM RESULTADOS:

PSICANÁLISE

Tratamento de transtorno de ansiedade (Leichsenring et al., 2009): Leichsenring, F., Salzer, S., Jaeger, U., Kächele, H., Kreische, R., Leweke, F., ... & Leibing, E. (2009). Short-term psychodynamic psychotherapy and cognitive-behavioral therapy in generalized anxiety disorder: A randomized, controlled trial. American Journal of Psychiatry, 166(8), 875-881. 

Este estudo comparou a eficácia da psicoterapia psicodinâmica de curta duração (PCCD) e da terapia cognitivo-comportamental (TCC) no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. Os resultados indicaram que ambas as abordagens foram eficazes no tratamento do transtorno, com melhorias significativas nos sintomas e funcionamento geral dos pacientes.

Tratamento de transtorno somatoforme (Luyten et al., 2013): Luyten, P., Van Houdenhove, B., Lemma, A., Target, M., & Fonagy, P. (2013). A mentalization-based approach to the understanding and treatment of functional somatic disorders. Psychoanalytic Psychotherapy, 27(2), 117-135. 

Este artigo apresenta um estudo de caso de sucesso utilizando uma abordagem baseada na mentalização para entender e tratar transtornos somatoformes. A abordagem psicanalítica baseada na mentalização mostrou-se eficaz na melhoria dos sintomas e no aumento da qualidade de vida do paciente.

Tratamento de fobias específicas (Leichsenring et al., 2011): Leichsenring, F., Salzer, S., Beutel, M. E., Herpertz, S., Hiller, W., Hoyer, J., ... & Ritter, V. (2011). Long-term outcome of psychodynamic therapy and cognitive-behavioral therapy in social anxiety disorder. American Journal of Psychiatry, 168(9), 914-922.

Este estudo comparou a eficácia da terapia psicodinâmica e da terapia cognitivo-comportamental no tratamento de fobias específicas, como a fobia social. Ambas as abordagens foram eficazes no tratamento da fobia, com melhorias significativas nos sintomas e funcionamento geral dos pacientes.


Tratamento de transtorno de pânico (Milrod et al., 2007): Milrod, B., Leon, A. C., Busch, F., Rudden, M., Schwalberg, M., Clarkin, J., ... & Shear, M. K. (2007). A randomized controlled clinical trial of psychoanalytic psychotherapy for panic disorder. American Journal of Psychiatry, 164(2), 265-272.

Este estudo buscou verificar a eficácia da psicoterapia psicanalítica no tratamento do transtorno de pânico. No final, ficou comprovado que a psicoterapia psicanalítica foi eficaz na redução dos sintomas de pânico e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.


Tratamento de transtorno de estresse pós-traumático (Brom et al., 1989): Brom, D., Kleber, R. J., & Defares, P. B. (1989). Brief psychotherapy for posttraumatic stress disorders. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 57(5), 607-612.

Este estudo avaliou a eficácia de uma psicoterapia breve psicodinâmica no tratamento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O resultado do trabalho mostrou que a intervenção psicodinâmica foi eficaz na redução dos sintomas de TEPT e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.


Tratamento de transtorno de personalidade dependente (Hoglend et al., 2008): Hoglend, P., Bøgwald, K. P., Amlo, S., Marble, A., Ulberg, R., Sjaastad, M. C., ... & Johansson, P. (2008). Transference interpretations in dynamic psychotherapy: do they really yield sustained effects?. American Journal of Psychiatry, 165(6), 763-771.

Este estudo avaliou a eficácia das interpretações de transferência na terapia psicodinâmica para o tratamento do transtorno de personalidade dependente. Os resultados indicaram que as interpretações de transferência foram eficazes na melhoria dos sintomas e no aumento da autonomia dos pacientes.

Tratamento de transtorno de personalidade esquiva (Gabbard et al., 1994): Gabbard, G. O., Gunderson, J. G., & Fonagy, P. (1994). The place of psychoanalytic treatments within psychiatry. Archives of General Psychiatry, 51(12), 989-997. 

Neste artigo, os autores discutem a eficácia da terapia psicanalítica no tratamento do transtorno de personalidade esquiva. Eles apresentam um caso de sucesso em que a terapia psicanalítica resultou em melhorias significativas no funcionamento geral do paciente e na redução dos sintomas do transtorno.

PSICOLOGIA

Terapia cognitivo-comportamental no tratamento de transtorno de pânico (Barlow et al., 2000): Barlow, D. H., Gorman, J. M., Shear, M. K., & Woods, S. W. (2000). Cognitive-behavioral therapy, imipramine, or their combination for panic disorder: A randomized controlled trial. Journal of the American Medical Association, 283(19), 2529-2536. 

Este estudo avaliou a eficácia da terapia cognitivo-comportamental (TCC) no tratamento do transtorno de pânico. Os resultados mostraram que a TCC foi realmente positiva na redução dos sintomas de pânico e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Terapia de exposição para o tratamento de fobia específica (Öst et al., 1997): Öst, L. G., Ferebee, I., & Furmark, T. (1997). One-session group therapy of spider phobia: Direct versus indirect treatments. Behaviour Research and Therapy, 35(8), 721-732. 

Neste estudo, os pesquisadores compararam a eficácia de duas abordagens da terapia de exposição para o tratamento de fobia específica (aracnofobia). Ambas as abordagens mostraram-se eficazes na redução dos sintomas e na melhoria do funcionamento geral dos pacientes.

Terapia de aceitação e compromisso no tratamento de transtorno de ansiedade generalizada (Hayes et al., 2006): Hayes, S. C., Strosahl, K. D., & Wilson, K. G. (2006). Acceptance and commitment therapy: An experiential approach to behavior change. Guilford Press. 

Este livro apresenta uma série de casos de sucesso utilizando a terapia de aceitação e compromisso (ACT) no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. A ACT mostrou-se eficaz na redução dos sintomas de ansiedade e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Terapia familiar no tratamento de anorexia nervosa (Lock et al., 2010): Lock, J., Le Grange, D., Agras, W. S., Moye, A., Bryson, S. W., & Jo, B. (2010). Randomized clinical trial comparing family-based treatment with adolescent-focused individual therapy for adolescents with anorexia nervosa. Archives of General Psychiatry, 67(10), 1025-1032. 

Este estudo avaliou a eficácia da terapia familiar no tratamento da anorexia nervosa em adolescentes. Os resultados apontaram que a terapia familiar foi mais eficaz do que a terapia individual focada no adolescente na promoção da recuperação e na melhoria do funcionamento geral dos pacientes.

Hipnose clínica no tratamento da dor crônica (Jensen et al., 2011): Jensen, M. P., Patterson, D. R., Gertz, K. J., & Day, M. A. (2011). Hypnosis for chronic pain: A replication study comparing an active manipulation control with a treatment as usual control. International Journal of Clinical and Experimental Hypnosis, 59(1), 1-18.

Este estudo avaliou a eficácia da hipnose clínica no tratamento da dor crônica em pacientes que não apresentaram melhora com os tratamentos convencionais. Os resultados apresentaram indices que que a hipnose foi eficaz na redução da dor e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Hipnose clínica no tratamento da síndrome do intestino irritável (Whorwell et al., 2006): Whorwell, P. J., Prior, A., & Faragher, E. B. (2006). Controlled trial of hypnotherapy in the treatment of severe refractory irritable-bowel syndrome. The Lancet, 364(9444), 2059-2065. 

Este estudo controlado avaliou a eficácia da hipnose clínica no tratamento da síndrome do intestino irritável em pacientes que não apresentaram melhora com os tratamentos convencionais. Os resultados foram positivos na direção que a hipnose foi eficaz na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Hipnose clínica no tratamento da ansiedade e do medo relacionados a procedimentos médicos e odontológicos (Lang et al., 2006): Lang, E. V., Benotsch, E. G., Fick, L. J., Lutgendorf, S., Berbaum, M. L., Berbaum, K. S., ... & Spiegel, D. (2006). Adjunctive non-pharmacological analgesia for invasive medical procedures: A randomised trial. The Lancet, 355(9214), 1486-1490. 

Este estudo randomizado avaliou se a hipnose clínica era útil como tratamento adjuvante não farmacológico para reduzir a ansiedade e o medo relacionados a procedimentos médicos e odontológicos invasivos. Os resultados mostraram que a hipnose foi eficaz na redução da ansiedade e do medo, contribuindo para uma melhor tolerância aos procedimentos pelos pacientes.

PSIQUIATRIA

Uso de medicamentos no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (Baldwin et al., 2011)

No estudo de Baldwin et al. (2011), os autores examinaram a eficácia do uso de medicamentos no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG). O TAG é um transtorno psiquiátrico caracterizado por preocupações excessivas e persistentes, juntamente com sintomas físicos, como tensão muscular, agitação e perturbações do sono. O tratamento farmacológico é uma parte importante do manejo do TAG, e inclui medicamentos como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSNs) e as benzodiazepinas.

A pesquisa de Baldwin et al. (2011) foi uma revisão sistemática e meta-análise que incluiu estudos controlados e randomizados comparando a eficácia e tolerabilidade de diferentes medicamentos no tratamento do TAG em adultos. Os autores analisaram dados de 47 ensaios clínicos envolvendo mais de 14.000 participantes e várias classes de medicamentos, incluindo ISRSs (como a paroxetina e a sertralina), IRSNs (como a venlafaxina e a duloxetina), benzodiazepinas (como o diazepam e o alprazolam) e outros medicamentos ansiolíticos (como a buspirona e a pregabalina).

Foi possível descobrir que os ISRSs e os IRSNs foram eficazes no tratamento do TAG e apresentaram uma melhor relação risco-benefício em comparação com as benzodiazepinas. As benzodiazepinas mostraram eficácia no tratamento dos sintomas de ansiedade a curto prazo, mas seu uso a longo prazo está associado a um maior risco de dependência e efeitos colaterais. Além disso, outros medicamentos ansiolíticos, como a buspirona e a pregabalina, também demonstraram eficácia no tratamento do TAG, mas com perfis de tolerabilidade e efeitos colaterais diferentes.


Uso de medicamentos no tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (ADHD) (Faraone & Buitelaar, 2010)

No estudo de Faraone e Buitelaar (2010), os autores trabalharam em busca de validar ou não a eficácia do uso de medicamentos no tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O TDAH é um transtorno psiquiátrico comum na infância, caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. O tratamento farmacológico é uma parte fundamental do manejo do TDAH, e inclui medicamentos como os estimulantes (por exemplo, metilfenidato e anfetaminas) e os não estimulantes (como a atomoxetina e a guanfacina).

A pesquisa de Faraone e Buitelaar (2010) foi uma revisão da literatura que incluiu estudos controlados e randomizados, bem como estudos observacionais e meta-análises, sobre a eficácia de diferentes medicamentos no tratamento do TDAH em crianças e adultos. Os autores analisaram os dados disponíveis sobre o uso de estimulantes (como o metilfenidato e as anfetaminas) e não estimulantes (como a atomoxetina e a guanfacina) no controle dos sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, assim como na melhoria do funcionamento acadêmico, social e emocional dos pacientes.

Os resultados mostraram que os medicamentos estimulantes, como o metilfenidato e as anfetaminas, são eficazes no tratamento do TDAH e apresentam uma melhora significativa nos sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Além disso, os medicamentos não estimulantes, como a atomoxetina e a guanfacina, também demonstraram eficácia no tratamento do TDAH, mas com um perfil de tolerabilidade e efeitos colaterais diferentes dos estimulantes.


Terapia eletroconvulsiva no tratamento da depressão resistente (Kellner et al., 2010)

No estudo de Kellner et al. (2010), os autores foi pesquisado a eficácia da terapia eletroconvulsiva (TEC) no tratamento da depressão resistente. A depressão resistente é um subtipo de depressão que não responde adequadamente a pelo menos dois tratamentos farmacológicos distintos. A TEC é uma intervenção psiquiátrica que utiliza correntes elétricas controladas para induzir breves convulsões no cérebro, com o objetivo de aliviar os sintomas da depressão e outros transtornos mentais.

A pesquisa de Kellner et al. (2010) foi um ensaio clínico randomizado e controlado que incluiu pacientes adultos com depressão resistente. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um grupo recebeu a TEC bilateral (aplicação de eletrodos em ambos os lados da cabeça) e outro grupo recebeu a TEC unilateral (aplicação de eletrodos em apenas um lado da cabeça). Ambos os grupos foram submetidos a até 12 sessões de TEC, e os pesquisadores avaliaram a eficácia do tratamento por meio de escalas padronizadas de depressão e de resposta clínica.

Segundo os resultados ambos os grupos apresentaram melhorias significativas nos sintomas da depressão após a TEC, mas o grupo que recebeu a TEC bilateral teve uma taxa de resposta clínica maior (73,3%) em comparação com o grupo que recebeu a TEC unilateral (52,0%). Além disso, os efeitos colaterais cognitivos associados à TEC foram semelhantes entre os dois grupos, sugerindo que a TEC bilateral pode ser mais eficaz no tratamento da depressão resistente sem aumentar significativamente o risco de efeitos colaterais cognitivos.

Terapia de estimulação magnética transcraniana no tratamento da depressão (O'Reardon et al., 2007)

No estudo de O'Reardon et al. (2007), os autores investigaram a eficácia da terapia de estimulação magnética transcraniana (EMT) no tratamento da depressão. A EMT é uma técnica não invasiva que utiliza campos magnéticos pulsados para estimular áreas específicas do cérebro relacionadas aos sintomas da depressão e outros transtornos psiquiátricos.

A pesquisa de O'Reardon et al. (2007) foi um ensaio clínico randomizado e controlado que incluiu pacientes adultos com depressão maior unipolar que não responderam adequadamente a pelo menos uma tentativa de tratamento farmacológico. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um grupo recebeu tratamento com EMT ativa e outro grupo recebeu tratamento com EMT simulada (placebo). A duração do tratamento foi de 4 a 6 semanas, e os pesquisadores avaliaram a eficácia do tratamento por meio de escalas padronizadas de depressão e de resposta clínica.

Os resultados apontaram que o grupo que recebeu EMT ativa apresentou uma melhora significativamente maior nos sintomas da depressão em comparação com o grupo que recebeu EMT simulada. A taxa de resposta clínica no grupo de EMT ativa foi de 24,2%, enquanto no grupo de EMT simulada foi de 12,1%. Além disso, a EMT foi bem tolerada pelos pacientes e apresentou poucos efeitos colaterais.

Uso de medicamentos no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (Bloch et al., 2006)

No estudo de Bloch et al. (2006), os autores buscaram validar o uso de medicamentos no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). O TOC é um transtorno psiquiátrico caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos que interferem significativamente na vida diária do paciente. O tratamento farmacológico é uma parte importante do manejo do TOC e inclui medicamentos como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e a clomipramina, um antidepressivo tricíclico.

A pesquisa de Bloch et al. (2006) foi feita através de uma revisão sistemática e meta-análise que incluiu ensaios clínicos randomizados e controlados sobre o uso de medicamentos no tratamento do TOC. Os autores analisaram os dados publicados sobre a eficácia de diferentes classes de medicamentos, incluindo os ISRS e a clomipramina, no controle dos sintomas obsessivos e compulsivos e na melhoria do funcionamento geral dos pacientes.

Os resultados apresentaram que os medicamentos ISRS e a clomipramina foram significativamente mais eficazes do que o placebo no tratamento do TOC. Os ISRS apresentaram uma taxa de resposta clínica de aproximadamente 40-60%, enquanto a clomipramina apresentou uma taxa de resposta clínica de cerca de 50-70%. Além disso, os efeitos colaterais associados ao uso de ISRS e clomipramina foram geralmente toleráveis e gerenciáveis.


Terapia farmacológica e psicoterapia no tratamento de transtorno de personalidade borderline (Stoffers et al., 2012)

No estudo de Stoffers et al. (2012), os autores verificaram a eficácia da terapia farmacológica e psicoterapia no tratamento do transtorno de personalidade borderline (TPB). O TPB é um transtorno psiquiátrico complexo caracterizado por instabilidade emocional, relacionamentos interpessoais problemáticos, comportamentos impulsivos e autoimagem distorcida. O manejo do TPB geralmente envolve uma combinação de tratamentos farmacológicos e psicoterapêuticos, ajustados às necessidades específicas do paciente.

A pesquisa de Stoffers et al. (2012) foi uma revisão sistemática e meta-análise que incluiu ensaios clínicos randomizados e controlados sobre o uso de terapia farmacológica e psicoterapia no tratamento do TPB. Os autores analisaram os dados disponíveis sobre a eficácia de diferentes abordagens terapêuticas, como medicamentos antidepressivos, antipsicóticos, estabilizadores de humor e várias modalidades de psicoterapia, como terapia comportamental dialética, terapia cognitivo-comportamental e terapia centrada no esquema.

Os resultados foram positivos tanto a terapia farmacológica quanto a psicoterapia foram eficazes no tratamento do TPB, proporcionando melhorias significativas nos sintomas e no funcionamento geral dos pacientes. Os medicamentos antidepressivos e antipsicóticos apresentaram uma taxa de resposta clínica moderada, enquanto os estabilizadores de humor mostraram uma taxa de resposta clínica variável. Entre as modalidades de psicoterapia, a terapia comportamental dialética e a terapia centrada no esquema mostraram resultados particularmente promissores no tratamento do TPB.

Uso de medicamentos e terapia cognitivo-comportamental no tratamento de transtorno de estresse pós-traumático (Cloitre et al., 2011)

No estudo de Cloitre et al. (2011), os autores investigaram a eficácia do uso de medicamentos e terapia cognitivo-comportamental (TCC) no tratamento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O TEPT é um transtorno psiquiátrico que pode ocorrer após uma pessoa vivenciar um evento traumático, como violência, desastres naturais ou acidentes. O tratamento do TEPT geralmente envolve uma combinação de abordagens farmacológicas e psicoterapêuticas, como a TCC.

A pesquisa de Cloitre et al. (2011) foi um ensaio clínico randomizado e controlado que comparou a eficácia de um tratamento sequencial que combinava medicamentos (um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, ISRS) e TCC, com o tratamento apenas com medicamentos (ISRS) ou apenas com TCC. Os participantes do estudo foram adultos com diagnóstico de TEPT relacionado a traumas interpessoais, como violência ou abuso.

Os resultados mostraram que a combinação de medicamentos e TCC foi mais eficaz no tratamento do TEPT do que o uso isolado de medicamentos ou TCC. Os pacientes que receberam o tratamento sequencial apresentaram uma melhora significativa nos sintomas de TEPT, depressão e funcionamento geral em comparação com os pacientes que receberam apenas medicamentos ou TCC. Além disso, a combinação de tratamentos foi bem tolerada pelos pacientes e apresentou poucos efeitos colaterais.

- conclusão:

As três abordagens - psicanálise, psicologia e psiquiatria - possuem características distintas em relação à atuação, formação e interação com o paciente. No entanto, todas elas apresentam resultados benéficos no tratamento dos mais diversos problemas de saúde mental e emocional. Cada uma delas é embasada em teorias próprias, métodos de tratamento específicos e modelos relacionados a formação acadêmica de cada profissional.

Para compreender qual abordagem é mais adequada a cada caso individual, é fundamental consultar os profissionais especializados. Afinal, o que funciona para um paciente pode não ser tão eficaz para outro, e cada pessoa deve analisar qual abordagem se adapta melhor às suas necessidades de acordo com suas preferências e até mesmo crenças pessoais. Muitas pessoas podem ter dificuldade de se expressar em terapias baseadas na fala o que pode ser prejudicial ao tratamento.

Atualmente, a prática multidisciplinar tem ganhado destaque na área da saúde mental. Nesse modelo, diversos profissionais de saúde trabalham em conjunto para oferecer um tratamento mais completo e eficiente ao paciente. Esse enfoque colaborativo, que une o tratamento medicamentoso a terapia baseada na fala, tem demonstrado bons resultados, muitas vezes em um período mais curto de tempo do que os tratamentos de abordagem única.

Ao buscar tratamento para questões de saúde mental, é importante considerar se esse modelo multidisciplinar seria adequado às suas necessidades. A escolha da abordagem e dos profissionais envolvidos no tratamento pode fazer toda a diferença para alcançar uma melhora significativa e duradoura na qualidade de vida do paciente.


- referências para o texto:

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TEXTO CONSTRUÍDO POR:

Prof. Doutor João Oliveira
Psicólogo CRP 05/32031, Doutor em Saúde Pública, Mestre em Cognição e Linguagem
Diretor do Instituto de Psicologia Ser e Crescer - CASA DOS 7 SABERES
Especialista em Análise Comportamental
Principal desenvolvedor da Hipnose Neurossensorial no Brasil.
Autor de diversos livros pelas editoras: WAK, CHIADO, AMAZON e PIMENTA CULTURAL
Site: https://www.joaooliveira.com.br , E-mail: isecpsicologia@gmail.com
Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/9407917005632087


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Prof. Dra. Beatriz Acampora, Doutora em saúde Pública, Psicóloga, estuda a hipnose há mais de 20 anos, sempre buscando o que há de melhor na área para auxiliar seus clientes, criando propostas de trabalho inovadoras que são ferramentas poderosas na terapia.


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